Manter a saúde financeira da empresa em dia é uma das regras básicas que os gestores precisam seguir no dia a dia. Afinal, somente quando a entrada e a saída de recursos está sob controle é possível planejar os próximos passos e investimentos do negócio. E, para manter esse equilíbrio, é fundamental que os responsáveis pelo gerenciamento da empresa saibam como fazer o fluxo de caixa.
Basicamente, o termo se refere a uma ferramenta financeira que visa controlar sistematicamente todas as entradas e saídas de valores do negócio. A partir desses registros será possível analisar com maior eficácia quais são os gastos necessários, as despesas que podem ser diminuídas ou cortadas, bem como o que precisa de mais investimentos, por exemplo.
Para você que tem dúvidas sobre o assunto, fizemos um passo a passo para manter o fluxo de caixa em ordem. Confira!
Mantenha o registro de todas as movimentações
O primeiro passo para fazer o fluxo de caixa é determinar o período que será considerado. Normalmente, ele é projetado por um período de 12 meses, ou seja, para o ano todo. Definido o período, é preciso registrar todas as movimentações financeiras, tais como:
- novos lançamentos;
- pagamentos recebidos;
- contas a receber;
- contas a pagar.
Como novos lançamentos, podemos classificar os valores que não foram projetados ou mesmo correções do que já havia sido incluído na planilha. Todos os pagamentos recebidos, tanto à vista quanto a prazo, também precisam ser registrados, assim como as contas a pagar e também a receber. Nessa etapa, atente-se para cadastrar os números certos, pois qualquer erro de cálculo poderá se tornar um problema.
Organize as informações por categorias
Para facilitar a análise das informações e manter a organização, o ideal é cadastrar os valores em categorias pré-determinadas. Cada tipo de negócio poderá lidar com informações específicas a serem consideradas no fluxo de caixa, mas normalmente os dados são divididos entre: entradas e saídas.
Essas duas categorias são gerais e a partir delas o gestor precisa criar as subcategorias para organizar as informações. Normalmente, as categorias mais usadas são as seguintes:
- folha de pagamento;
- investimentos;
- impostos;
- vendas;
- retorno de investimentos;
- juros.
Crie uma rotina de trabalho
As categorias citadas são apenas algumas que devem aparecer no controle de fluxo de caixa, mas, de acordo com o ramo de atividade da empresa, muitas outras devem ser consideradas também. Com tantas informações importantes e números envolvidos, é preciso atenção máxima para a manipulação dos dados.
O que sempre vai ajudar nessa tarefa é manter uma rotina de trabalho bem-organizada. Além disso, é importante registrar todas as entradas e saídas de valores praticamente em tempo real. Nada de deixar para mais tarde ou outro dia, pois as planilhas precisam estar o tempo todo atualizadas, inclusive para serem consultadas.
Acompanhe os resultados
Assim como qualquer outra métrica de gestão, é preciso analisar os dados do fluxo de caixa para os próximos planejamentos da empresa. As informações não devem ser apenas cadastradas, pelo contrário, precisam ser consideradas para as tomadas de decisões.
Acompanhando de perto as movimentações do fluxo de caixa, o gestor conseguirá gerenciar melhor sua relação com clientes e fornecedores. Além disso, conseguirá otimizar o uso dos recursos de acordo com o que realmente tem em caixa, sempre cumprindo prazos e fazendo os melhores investimentos possíveis em cada momento do negócio.
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